baldia











Foi a primeira. Entre o muro velho e o baldio. O caule afina-se, alinha-se, magro, a dançar um vento fresco.

Com precisão, entra pelo fundo da agulha de aço e dá um nó cego para não se perder. 

Não sei que deuses lhe fizeram o vestido e a levaram a passear.






























22 comentários:

mz disse...


De cor exuberante e de uma liberdade vadia, é a uma criação tão mas singela tão magnífica.

Que bonito!

Um abraço Manuela

Jaime Latino Ferreira disse...

MANUELA BAPTISTA



cego em nó de não perder



Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Março de 2014

Vitor Chuva disse...

Olá, Manuela!

A humilde papoila elevada a manequim de alta costura, num deslumbrante vestido talhado por prendada costureira.
Parabéns!

Um abraço e boa semana.
Vitor

Rogério G.V. Pereira disse...

Deus não sou, nem sei fazer um vestido

Mas te juro que a passeio, comigo

. intemporal . disse...

.

.

. rainha dos vestidos . lindos de morrer . :) . íssimos de lindérrimos . :) .

.

. em tempos idos . já tivemos aqui na blogosfera . uma "rainha" do género . mas a mesma . talvez por ter sido demasiadamente dondoca . não soube dar continuidade ao tributo e por isso hoje . é a manu.ela.de.elo . que reina vestidamente . :) .

.

. e entre reinados . de sorrisos estridentes . saio . rendido .

.

. íssimo feliz .

.

.

Kika disse...

Kriu?

Imagina uma arminda do campo enfiada dentro deste vestido...

Piiiii !!! :)))

Kriu!

Anónimo disse...

Coitadinhas das papoilas, não merecem perder o viço assim...

E muito menos a frescura, Kika!

Seria o fim das papaveráceas, algo que todos desejamos que nunca aconteça!

Rita Freitas disse...

Talvez os mesmos deuses que inspiraram estas palavras :)

bjs

Mar Arável disse...

Mais leve que o voo

asas de vento
pétalas de pássaro

Bj

Nilson Barcelli disse...

Mas são tão difíceis de dar os nós cegos para não nos perdermos uns dos outros...
Belíssimo texto,como sempre.
Manuela, tem uma óptima semana.
Beijos.

Anónimo disse...

Bem inteligente, seu blog! Meus parabéns!

Graça Pires disse...

Não estão isentos de astúcia, os deuses. Gostam da cor do delírio que faz com que as pessoas se percam. Não fora o nó cego. As papoilas também sabem disso.
É sempre um prazer ler os seus textos.
Um beijo.

Guiomar Lobo disse...

Diferente.
Porém "exquis".
maria

Agostinho disse...

Que graciosa costura!

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

fiquei com vontade de usar esse vestido....

e ia bem com a minha pele...

:)

Evanir disse...

Muitas vezes só necessitamos de uma palavra de conforto, de ânimo,
de alguém que dedique um pouco do seu tempo para nós.
E são nessas muitas vezes que encontramos nossos amigos virtuais!
Hoje venho te abraçar pelo dia do amigo virtual.
Você é benção na minha vida.
Quero estar em sintonia contigo
por muitos anos .
Como muito carinho deixei um mimo na postagem,
simples mais de todo coração.
beijos te agradeço pela nossa amizade.
Evanir.

Anónimo disse...

Está por aí a Tita?

Queria convidá-la para almoçar, caso ainda venha a tempo...

ki.ti disse...

estou aqui!

fica para amanhã, hoje almocei muito cedo e logo a seguir fiz os 100 metros barreiras

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Se não fosse esse nó, o vestido não existia e BELO não se sentia.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

Graça Pereira disse...

Um vestido feito de papoilas...quem não gostaria de o usar e sentir-se um princesa encantada? Tantos nós que foram dados... e eu que queria um só nó...
Beijo
Graça

Luis Alves da Costa disse...

Passo, apenas, para deixar o mês :-)

António Je. Batalha disse...

Ao passar pela net encontrei seu blog, estive a ver e ler alguma postagens é um bom blog, daqueles que gostamos de visitar, e ficar mais um pouco.
Eu também tenho um blog, Peregrino E servo, se desejar fazer uma visita.
Ficarei radiante se desejar fazer parte dos meus amigos virtuais, saiba que sempre retribuo seguido também o seu blog. Deixo os meus cumprimentos e saudações.
Sou António Batalha.