Quando o mar se fez azul criei os peixes, mas depressa
percebi que faltava um e inventei-o. Chamei-lhe Violetino, da família das
violetas e ele serpenteava e não era serpente e ele dançava e não era
bailarino. Então o peixe-imperador pediu às baleias que cantassem, ao vento que
assobiasse pelas grutas, aos búzios que soprassem na maré-alta, ao
peixe-borboleta que espalhasse esta notícia. Com as correntes travessas chegaram as
algas e Violetino nunca mais parou de dançar.
Que seja longo e feliz este verão.
7 comentários:
MANUELA BAPTISTA
De volta ao mar ou sempre por lá estiveste?
Bravo
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 29 de Julho de 2017
Dançava, dançava, dançava
a música do mar?
ou seriam sereias
em cantos de encantar?
.
.
. que Lhe seja longa e feliz esta pausa . :) . e sempre envolta nesta abraço que Lhe deixo . :) .
.
. íssimo feliz .
.
.
[ não existe blog
mais bonito,
poético
que o teu! ]
a
b
ç
Um peixe bailarino num mar tão azul que magoa...
Boas férias, Manuela. Não leves os peixes contigo...
Um beijo.
Maravilhoso.
Beijos
Olá, Manuela
Voltei a este lugar real de tanta fantasia. Três peixes no azul não é pouco mas se mais algum se apresentar ...
Vou mergulhar neste azul.
Boas férias.
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