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Gostava de olhar longamente a ilustração de cada página, ler devagarinho: "O maior prazer da pequena sereia era escutar histórias do mundo dos humanos." e perder-se no mundo das águas onde os humanos não desciam e imaginar-se peixe e menina ou menina-peixe, ou então escutar a voz do gigante egoísta que perguntava "Quem és tu?" e também queria ser gigante, o mais egoísta dos gigantes, não deixar ninguém entrar no seu jardim, ser má, tão má e ter de morrer ali no chão gelado, mas quase no final descobrir uma flor branca como a neve e encontrar um menino que a levasse para o paraíso. E diziam-lhe "Muda de página! como é que queres chegar ao fim!!" como se chegar ao fim, fosse o objectivo de um livro e não exactamente permanecer ali entre cada folha, fazer parte daquela história.
Nos museus ficava para trás, apaixonada apenas por uma pintura, uma fotografia, uma luz estranha num vestido de seda, o brilhar imenso na lâmina de uma espada...
Nunca percebia como é que as pessoas percorriam salas e salas e diziam "que beleza!!" mas avançavam e olhavam quinhentas belezas e não viam nenhuma. Por isso voltava sempre, incapaz de deitar fora os olhares que ainda tinha para ver, com saudades do que já tinha visto e que permanecia ali à sua espera. E então dizia " Cada museu devia ter apenas uma sala e em cada sala um quadro! Aí, valia mesmo a pena lá estar."
Gostava de ser a última, de entrar nos comboios depois dos outros entrarem, de não ter ninguém a pisar-lhe os calcanhares nas escadas rolantes, não ser obrigada a tirar uma senha na fila da farmácia.
Sabia de cor os adjectivos que lhe ofereciam: "grande pastel!", "mas que empata!" ou alguns mais simpáticos: "estás a dormir ou quê?". Mas era ela que apanhava do chão a última folha de uma árvore, a que ouvia o último cantar de um pássaro, a que sabia quem compunha a música de um filme, a que guardava a harmonia de uma voz humana, tensão crescente, afastamento, aproximação para um retorno perfeito.
Às vezes sentia prazer em espantar os outros e desatava a correr como se tivesse uma pressa que não tinha e havia sempre quem corresse com ela porque a pressa é como uma gripe, pega-se, mas chegada a um destino que não era o dela, voltava para trás, porque quem percorre duas vezes o mesmo caminho conhece-o de cor mas sabe que nunca é igual. A alegria fazia parte da sua natureza, como uma especiaria secreta que dá o sabor único a um cozinhado, como a pincelada que transforma a essência de uma obra prima.
Olhava longamente cada página. Tensão crescente, afastamento, aproximação para um retorno perfeito.
Nos museus ficava para trás, apaixonada apenas por uma pintura, uma fotografia, uma luz estranha num vestido de seda, o brilhar imenso na lâmina de uma espada...
Nunca percebia como é que as pessoas percorriam salas e salas e diziam "que beleza!!" mas avançavam e olhavam quinhentas belezas e não viam nenhuma. Por isso voltava sempre, incapaz de deitar fora os olhares que ainda tinha para ver, com saudades do que já tinha visto e que permanecia ali à sua espera. E então dizia " Cada museu devia ter apenas uma sala e em cada sala um quadro! Aí, valia mesmo a pena lá estar."
Gostava de ser a última, de entrar nos comboios depois dos outros entrarem, de não ter ninguém a pisar-lhe os calcanhares nas escadas rolantes, não ser obrigada a tirar uma senha na fila da farmácia.
Sabia de cor os adjectivos que lhe ofereciam: "grande pastel!", "mas que empata!" ou alguns mais simpáticos: "estás a dormir ou quê?". Mas era ela que apanhava do chão a última folha de uma árvore, a que ouvia o último cantar de um pássaro, a que sabia quem compunha a música de um filme, a que guardava a harmonia de uma voz humana, tensão crescente, afastamento, aproximação para um retorno perfeito.
Às vezes sentia prazer em espantar os outros e desatava a correr como se tivesse uma pressa que não tinha e havia sempre quem corresse com ela porque a pressa é como uma gripe, pega-se, mas chegada a um destino que não era o dela, voltava para trás, porque quem percorre duas vezes o mesmo caminho conhece-o de cor mas sabe que nunca é igual. A alegria fazia parte da sua natureza, como uma especiaria secreta que dá o sabor único a um cozinhado, como a pincelada que transforma a essência de uma obra prima.
Olhava longamente cada página. Tensão crescente, afastamento, aproximação para um retorno perfeito.
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Na harmonia há sempre um acorde perfeito, natural.
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Manuela Baptista
Estoril, 22 de Janeiro 2010
44 comentários:
TONALIDADE
Estranho de mim mesmo
pincelada da essência
acorde tenso
perfeito
é o sabor que em ti cresce
dominante
permanência
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 22 de Janeiro de 2010
"A alegria fazia parte da sua natureza, como uma especiaria secreta que dá o sabor único a um cozinhado, como a pincelada que transforma a essência de uma obra prima."
como a melodia que embala e sossega a mais inquieta das crianças...
e a alegria torna-se a essência de uma tonalidade...
e naturalmente falamos de harmonia perfeita...
Manuela (olá)
nesta matiz tão influente me fiquei
e voltarei
por ter gostado tanto...!
Um grande beijinho.
dulce
Um bom livro lê-se sempre demoradamente, saboreando cada página, relendo-o novamente mais tarde, vendo-o numa tonalidade totalmente diferente. :)
bjo
Olá Manuela,
A música está bem adequada.
Não sei...parece-me que conheço essa sereia...
As tuas histórias são sempre de encantar e encantam-me...
Bom fim de semana,
Beijinhos,
Manuela
É bom ás vezes ser a última: Olhar longamente a ilustração de uma página que outros fecharam a correr...Surpreender-me na folha de um livro como se a memória acabasse ali... ver um quadro o dia inteiro sem minutos apressados...fechar o Outono com a última folha caída no chão...e encontrar, calmamente o sabor dos dias e das pequenas coisas, sem pressa de viver...
A tonalidade que tu pões nas tuas histórias, Manela.... Talvez porque tenhas "uma especiaria secreta" que colocas nas palavras...
Um beijo
Graça
e fico presa a este encanto...
a mais uma história inventada ou não com sabor a alegria, a magia,
a doçura...
a luz que existe dentro de si, Manuela, se manifesta em
cada história que escreve e daqui posso vê-la brilhar.
Não imagina como é linda!
beijinhos de muitas cores
Um grande abraço
Manuela,
como mudar de página quando chegamos aqui????
...
Cada conto um novo encanto!
Harmonia e felicidade.
Beijinhos de saudade,
Linda Simões
Parece-me conhecer esta sereia...
Às vezes, quando estou esticadinho ao sol de Sesimbra, alguem me atira pedrinhas, e quando olho... já ela mergulhou no mar.
Ái aquela danadinha, muito gosta ela de aprontar!!
Encantado pela magia do desfolhar
Manuela, deixei-lhe um recadito nos Terraços do nosso amigo Paulo, à pouco não estava publicado. Será que ele deixa? eheheheh...
Jaime
tónica
subdominante
dominante
tónica!!
Manuela
Dulce
falamos sim de harmonia perfeita!
com pinceladas de amizade
um beijo
Manuela
Eva
um bom livro
um bom quadro
um bom deambular por esta vida...
beijos
Manuela
.
. "incapaz de deitar fora os olhares que ainda tinha para ver" .
.
. e as saudades que já tinha do momento ainda fresquinho de tão presente ao ser.lhe presente no real tempo em que o detinha e que para sempre lhe seria a expressão da beleza que continha .
.
. actual.mente, na avançada idade em que me encontro, gosto muito de ser o último para quando as portas se abrem ser o primeiro a correr na busca incessante de ser o último outra vez .
. um texto bel.íssimo a ser a nata de uma meditação profunda e que jamais empata a dianteira errata em que pensamos corrigir o mundo .
. total.íssimo .
. um bom fim de semana .
. um abraço ao Jaime .
. sempre, .
.
. paulo .
.
Marisa
a música é louca!! Gosto imenso!
Quanto à pequena sereia...talvez se encontrarmos o Hans...
beijinhos Marisa
Manuela
Graça
tenho sim!! uma especiaria mais do que secreta!!
mas empresto-a
dou-a
outras vezes recebo-a de quem passa por aqui...
beijinhos
Manuela (hoje canela)
Canduxa
metade sonho
metade vida!
só assim sei escrever...
Luz? Pois se hoje até o sol brilhou!
beijinhos
Manuela
Lindinha
é mesmo isso!! a dificuldade que eu tenho em mudar de página...
saudades de si também!
beijinhos
Manuela
Walter
esta sereia veio dos mares do norte
mas é rápida como a luz e aparece em muitos mares,
especialmente os mares do coração...
Já ouvi o seu recado, mas sabe? com o Paulo é mesmo preciso ir mais ao fundo, há sempre qualquer coisa nova por lá. Se ele deixa? Claro!
um beijo para si
habitante das aldeias montanhosas
Manuela
Paulo
já viu
que fez um poema?
da beleza que contém??
corrigindo o mundo
porque apenas o que é belo
constrói o mundo
...como é que é a sua voz?
um beijo total
Manuela
1ºrecado:precisa de uma bengala? Temos duas cá em casa (dos nossos respectivos avós)
2º recado:os abraços hoje são só para mim :))
Também eu fiquei agarrada nesta página e saboreei convenientememte e demoradamente cada palavra que li.
Um beijinho
Filomena
Olá, amiga!
Lendo esse conto lembrei-me de Carlos Drummond de Andrade na poesia "No meio do caminho":
"nunca esquecerei desse acontecimento na vida das minhas retinas tão fatigadas"
Queremos olhar tudo ao mesmo tempo e não vemos nada...
Bom fim de semana!
Beijinhos.
Itabira - Brasil
Filomena
é verdade!
Eu bem senti a página mais pesada, a puxar-me...até que ouvi a sua voz já zangada:
"Tu não vês, que a Filomena está agarrada à página?? Está lá quieta, porque ela pode cair!!"
Asim vou ficar quietinha e quando se quizer ir embora é só chamar.
beijos
Manuela
Inês
não me vou esquecer jamais!!
"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra"
beijinhos amiga!
Manuela
Ah, Manuela, tal como a pequena sereia que se demora em cada pormenor também eu só agora vim escrever, porque embora tenha passado pela sua pagina de manhã, foi agora o tempo de me demorar nela e de a ler em voz alta para mim, que é assim que mais a sinto, ouvindo a minha própria voz...
Posso levá-la e imprimi-la para mostrar a uma jovem cá em casa a quem hoje por acaso falei da Manuela e prometi mostrar-lhe as suas histórias?
Imagina como me comoveu e como delirei pelo prazer de ver aqui tratado um tema que me diz tanto? A pressa..., um mal crescente nos tempos de hoje, a indiferença perante os pormenores mais elementares da essência das coisas e da natureza.
Aqueles adjectivos "simpáticos" com que a menina-sereia da sua história era apelidada são uma imagem bem real de outras "meninas" e "meninos" que foram educados para sentir, viver e apreciar o âmago da vida e que às vezes se sentem tão deslocados neste mundo, onde lhes vale a força de saberem que são eles os que tiram o melhor partido de tudo o que os rodeia nesta travessia de águas mornas.
É tão verdade cada pormenor do seu conto, saborear um livro, voltar atrás, apreender-lhe a vida que palpita nas palavras...
Ter um quadro em cada sala nos museus também era uma boa opção a considerar e voltar sempre e de cada vez encontrar algo de novo.
A sensibilidade imaginativa com que nos brinda nos pormenores mais marcantes, são pérolas no fundo deste Mar, por onde vale sempre a pena navegarmos...
Obrigada pelo encontro que nos ofereceu com esta menina-sereia, num acorde perfeito.
Beijinhos
Branca
Branquinha cheia de mar!!
pode tirar daqui o que quizer
porque em boas mãos está!
e acredite,
acabei de ouvir a sua voz...
beijinhos
Manuela
Olá Manuela, outra vez.
Voltei para me "vingar", :)))))) dos piropos à minha voz nos Terraços, hihihi.
Agora sou eu que vou dizer como é a voz do Paulinho, bem nem queira saber, Manuela...é como o canto da sereia... :)))))))
Se o ouvir cantar, fuja, :)))))))
Isto sou eu a dizer, com a minha voz estridente e eufórica a imaginar aquele "belhote" "de idade avançada" a ler isto e cheio de vontade de me dar com a bengala que a Manuela lhe emprestou.
E fujo
Beijinhos
Branca
.
. pufff ... eu nem sei como é o canto da sereia .
. a última que por cá apareceu nem chegou a cantar .
. assim que me viu com a vassoura da manuela na mão, fugiu a pensar... .
. bolas, que este é daqueles que também confunde sereias com osgas e lagartixas .
.
. :) .
.
. manuela, a minha voz é de facto fantástica .
. nem sei como Lhe hei.de explicar .
. é avassaladora.mente bela .
. [isto digo eu, porque sou humilde] .
. um bom Domingo para Si e para o Jaime e o respeitivo beijinho total para Si e o abraço de sempre para ele .
. paulo .
.
.
. respeitivo .
. claro está,,, é o beijinho com o respectivo respeito .
. :))) .
. não foi engano, ora essa ... .
. :))) . nem sei o que é uma errata .
.
Encantei-me com a beleza e a colocação de suas palavras. Voltarei mais vezes.
FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... deseja um BOM DOMINGO.
Saudações Florestais !
à Silvana
amiga das florestas
um abraço
Manuela
à Branca e ao Paulo
quando falo da voz, minhas queridas sereias, não é do canto!
é da voz humana
a fala, o tom, a forma como se pronunciam as palavras, a limpidez das sílabas, o entoar, sem cantar.
podemos ser incapazes de identificar as notas musicais e de as reproduzir, mas podemos ter uma linda voz!
Quando leio o que as pessoas escrevem, imagino as suas vozes ou seja, a sua maneira de falar.
vocês não?
Já com o canto dos sereios a coisa muda de figura!! nunca, mas nunca se escreveu uma história sobre estes seres, o que me faz pensar que não existem, ou a existirem, escondem-se de nós, humanas!
e com todo o respectivo respeito
dou-vos um gand'abraço!! (que é um abraço desrespeitivo)
Manuela
Esta madrugada parei aqui e espreitei a ver se ainda morava alguém com estas características tão doces e fora do comum.
Afinal como a gripe contagiou-se e começou a correr sem tempo e em todo o tempo correu....
É bom parar, acordar e amar este silêncio da manhã.
Que me importa correr para lá e para cá feito louco se nada mais me encanta, nem me deixa ver a beleza deste momento, desta tela, desta paisagem onde corre um rio apressado...
Foi bom parar aqui hoje
Às vezes é preciso abanar a árvore da existência para caírem as folhas velhas. Talvez seja por isso que eu não quero saber quem pintou o céu de azul, mas eu quero é o resto da tinta, porque nós podemos matar o tempo, mas é sempre ele que nos enterra.
Gostei muito de vir aqui visitar o teu belo espaço. No carácter, na conduta, no estilo, em todas as coisas, a simplicidade é a suprema virtude. O destino une e separa pessoas. Mas nenhuma força é tão grande para fazer esquecer pessoas, que por algum motivo um dia nos fizeram feliz!
Boa semana!
Bom dia Manuela, boa semana.
Deter-se em uma página ou ilustração é ter que parar um pouco e ater-se ao que por inspiração alguém criou, contudo creio que só a maturidade nos trás a percepção deste momento único o de ter tempo para apreciar, assim como eu quando venho aqui e leio suas lindas histórias, entretanto gosto de atravessar o atlântico e chegar a tua casa sem pressa de voltar. Acredito também quer ler um texto é saber e entender que estamos ali muito mais para aprender e apreender do que para criticar, por vezes, nos identificamos e emocionamos.
Nossa me estendi demais. Beijo
Renata
Minha amiga é para lhe dizer que
estou na Irlanda, onde irei dividir
o meu tempo entre Portugal e a Irlanda.Obviamente a Net é Universal.Lembro-me de todos os
meus amigos da Net e tentarei
uma vez a uns, outras a outros,
seguir os blogues e deixar um
comentário.Um beijinho.Irene
Luis
palavras bonitas
estas, que me dirige no silêncio das madrugadas!
Não parando nunca a pressa de um rio
agradeço a sua paragem por aqui.
um abraço
Manuela
Sandokan!
como é a primeira vez que respondo a um Tigre da Malásia não sei muito bem o que dizer...
apenas, que também eu li os livros de aventuras do seu criador, Emílio Salgari, antes de o cinema o fazer seu.
Obrigada pelas palavras!
Manuela
Renata
é bom tê-la por aqui, no primeiro dia da semana, quer dizer no segundo...
e se for a maturidade que a voltará a trazer
tanto melhor!
com tempo, sempre com muito tempo.
um beijo
Manuela
Irene
também não me importava de estar uns dias na Irlanda!
Não se preocupe, as histórias estarão aqui à sua espera...
beijinhos
Manuela
Querida Manuela,
lindo conto, passei ontem para o ler mas nem comentei...palavras para quê? A realidade de alguém que todos conhecemos anda por aqui nos contos que escreve:-) e engraçado que existe dentro de alguns de assim uma forma de estar e viver...que vai mais atrás para não ser empurrada ou pelo receio de não o deixarem saír atempadamente...prevenindo-se e pensando em tudo, dando valor especial a cada pormenor que passa despercebido aos menos atentos...conheço pelo que entendo...duas pessoas assim, uma que já o foi e uma que ainda o é.
Posso estar errada mas...
A caixinha seguiu hoje mas...depois conto em email...
Beijinhos nossos com carinho
Vim deixar um beijo e atrevo-me a deixar...
SER FELIZ
É estar em sintonia com Deus.
É saber amar...
Saber viver cada dia.
............
Por isso...
Ser feliz...
Depende de nós!!
LILI LARANJO
Lisa B
pode estar enganada
mas não está...
Estamos ansiosos pela encomenda!!
Beijinhos
Manuela
Lili
atreva-se sempre!!
Obrigada pela bonita mensagem!
Um abraço
Manuela
A tonalidade dominante no país é ......... cinzento !!!!
1 grande beijinho.
Ana Cristina
Ana Cristina
foi exactamente isso que eu escrevi...
beijinhos
Manuela
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