Procura-se casa com um nome bonito. Branca-Flor, Belo-Ar,
Alva, dos Cedros, dos Lagos, do Ulmeiro, do Jardim. Habitam-nas
os faunos, os gnomos, protegem-nas os espíritos da hera que cobre os muros de
pedra. Ladram-lhes os cães que lhes conhecem os hábitos e lhes adivinham as
horas. As de cantar, as de chorar, as de escrever poemas na calçada.
Dormir, não dormem. Vigiam as aves para que não se lhes
quebrem as asas e as flores de pessegueiro para que não tombem com a chuva
forte. Escutam-se vozes pelas janelas abertas e as palavras doces descansam na
beira dos telhados. Regressaram hoje as andorinhas.
10 comentários:
hoje sou a primeira a chegar!
tenho andado por aí a marcar o território nos quintais dessas casas todas, assim uma espécie de hera a trepar
MANUELA BAPTISTA
e com elas, com as andorinhas, mais um belo cântico
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 25 de Março de 2017
Por cá reconstruiram o ninho e já estão a nidificar
Bj
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. e com as andorinhas regressa a esperança . :) .
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. e um pouco.mais.de.azul . :) .
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. íssimo feliz .
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Vou procurar a casa, Manuela. Posso instalar-me lá?
Um beijo.
A porta está no trinco
Entro?
Trago um bicho-de-conta
no bico
dizia a andorinha, à chegada
Uma casa de sonho, para habitar os beirais...
Uma Primavera muito feliz...
~~~~~~~~~~~~~~~~~
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. ki.ti ,,, .
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. és tão linda . :) .
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Faz tempo que não vejo por aqui as andorinhas...
Precisava ver algumas para me trazerem um pouco de sorte <º
Grande beijinho Manuela
Bia
www.biaviagemambiental.blogspot.com
De janelas abertas as palavras ficaram mais francas para as andorinhas que subiram no intervalo duma nortada.
Esse é mérito teu, Manuela.
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