coração de inseto







Do sol, da lua-cheia, do vento suão. 
Dos grilos, da terra regada, do mel, da noite estrelada. 


























Das ameixas maduras, das uvas, dos gafanhotos em saltos de emboscada.














Dos besouros no vidro da janela. 
Dos figos lampos, das crianças escondidas no fresco da casa. 






Dos vestidos azuis, das saias rodadas. 
Dos mergulhos na imensidão. Não é curto o verão.







8 comentários:

Jaime Latino Ferreira disse...

MANUELA BAPTISTA


não é curto o Verão, não é não e se é belo então que sendo teu não é em vão



Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Julho de 2016

. intemporal . disse...

.

.

. cruzes.credo . :) . com tantos insectos aposto que a mindy voltou a deixar de andar com cuecas . :) .

.

. porca .

.

. estão um espanto.de.tanto . os Seus desenhos e as respectivas legendas .

.

. íssimo feliz .

.

.

Majo Dutra disse...

~~~
Muito belos os seus insectos e
deliciosas e sábias, as legendas.

Mais uma vez,
parabéns por estes dons, Manuela.

Agarre, sim,
o Verão e viva-o em plenitude.

Abraço.
~~~~~~~~~~

Graça Pires disse...

Do lado mais inquieto da luz vêm os insectos a dizerem e a desdizerem a fragilidade do verão...
Sempre tão belo o que escreves, o que desenhas.
Um beijo.

Mar Arável disse...

Belas todas as estações

Agostinho disse...

Nunca foi curto, daí o sangue frio para escaparem da torreira A outra bicharada besunta-se pelos areais.

Bj.

Luis Alves da Costa disse...

É curto o Verão, mas longas essas palavras curtas. Palavras para reler e relembrar, quando as estações entram no seu ocaso incipiente

Beatriz disse...

Traços sutis e perfeitos!
Ah, que saudades do verão que ainda demora a chegar por aqui...

Beijinho Manuela

Bia <º(((<