Voamos? perguntou o grande flamingo. Ainda não, respondeu
o pequeno flamingo, pata sim pata não. Esperamos o quê? insistiu o grande. O vento
do entardecer, respondeu o pequeno.
E ali ficaram, o grande e o pequeno flamingo. As águas doces, as salobras e as marinhas a
reavivar-lhes a memória antiga dos bandos e dos gritos de pássaros felizes a
rasar os peixes e os lodos.
Afinal é primavera.
9 comentários:
Eu sou o vento do entardecer
Entro?
Não entro?
Passo, fraco
ameno
para que nenhum flamingo
dê por isso...
Quem disse
que não sou amigo?
MANUELA BAPTISTA
Minha Querida,
Afinal é Primavera e tu, como sempre, a floresceres!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Março de 2021
E eu sou uma velha tágide que trocou a cauda por um punhado de versos :)
Estou um pouco mais à frente, onde o Tejo abraça o Atlântico...
Abraço!
A Primavera acontece em todos os apeadeiros
Há gestos solidários
em todas as Primaveras da vida
As garças sabem
É Primavera. Ouço aqui o grito dos pássaros felizes e vejo os flamingos a colorirem de rosa os ventos do entardecer. Sempre mágica, minha Amiga Manuela.
Tudo de bom para ti.
Um beijo e obrigada pelo carinho das tuas palavras.
lindo jeito de receber a primavera!
Que saudades das tuas histórias, Manuela. Desejo que estejas bem.
Um beijo.
Estava com saudades daqui...bom ler-te cara Manuela.
Bom sentir as tuas cores todas.
bacio
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