É um tempo antigo, simples de entender. De um lado o
deserto aparentemente solitário e sopra o vento quente e seco e as paisagens
mudam hora a hora e aquietam-se no fresco da noite quando os grãos de areia se
transfiguram e os olhos pasmam com a multiplicação das estrelas e o brilho do
luar. Do outro lado o rio e os ventos alísios e a humidade inconstante e
volúvel.
este é o deserto, o rio continua aqui
dedicado a Luís Alves da Costa
fotografias de Fernando Pedrosa
21 comentários:
Se fosse só o tempo que fosse antigo...
Havia de ver o estado ressequido em que o vento do deserto me pôs as partes, não viesse, de quando em vez, um de cada vez, fazer-me a jardinagem das ervas daninhas.
Olhe, adorei as flores e o texto, e o Adagietto de Mahler,
geralmente os meus sacrifícos são todos ao som do rap,
com perfumes da Ilha do Fogo
kisses da sua Jacinta
.
.
. somos deserto e rio . e chegamos agora ao tempo do estio .
.
. muitos parabéns . sentidos e amplamente sinceros .
.
. abraços e beijos felizes .
.
.
Kriu?
Não consigo viver num local onde não haja um rio perto!
Rio perto e céu aberto e muitos parabéns ao aniversariante que tem nos olhos a cor roubada a ambos...
Kriu!
Ventos, não há como os de Espanha, esses sim, despenteiam-me!
Parabéns LACMAN!
MANUELA BAPTISTA
Bravo a todos:
Música, fotos e texto.
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Maio de 2014
É por isso que é no deserto que nascem os feiticeiros da sede...
Um beijo, Manuela.
Obrigado, por todo este tempo que continua :-*
eu também dedico um grande miado ao Luís
que desenha muito melhor do eu,
MIAU!
Olá, Manuela!
Depois de andar cá e lá,atrasado junto-me nos parabéns ao aniversariante - e também às bonitas fotos e texto.
Um abraço e bom Domingo.
Vitor
Apesar do deserto, um rio
onde as flores coloridas
se banham neste Maio.
Bonito.
.
.
. a.maio.me quando finda abril . no dia em que celebramos o momento primeiro . aquele que nos trouxe aqui . ventre miraculoso hoje consagrado . na terra ou na imensidão de todos os céu . sob a forma de um lugar cativo e perene nos nossos corações .
.
.
. íssimo . feliz .
.
.
.
Kriu?
Mãe por um dia, nem sabe o bem que lhe fazia!
E olhando bem para ti... E sentindo esse respirar fluente... Olha que me serves perfeitamente!
Feliz "Dia da Mãe", mãezinhaaaaaaaaaaaaaaa minha!!!
(Vamos ao cinema? Tenho comigo dezasseis casais de fisheri meus amigos que chegaram ontem da Tanzânia e que aceitam o teu convite... Vamos todos?)
Kriu!
Poucas palavras que dizem tanto!
Adorei
Beijinhos
São sempre tão sublimes os posts
que me é difícil comentar.Apenas
que os sinto e gosto. Bj.
Irene Alves
Parabéns Manuela, pela beleza perfumada deste seu oásis! Agora vou clicar "aqui" e seguir o rio :)...
No espelho das águas
tudo é mais claro
E os desertos permanecem, apesar dos rios...
Magnífico texto, gostei, mas não li a continuação.
Querida amiga Manuela, tem uma boa semana.
Beijo.
Voltei para reler o início deste conto mas insisto em não ler a continuação pois escarrapachaste-a naquele blogue lindíssimo que me provoca uma INVEJA quase mortal...
O deserto floresce quando as águas passam
e mudam-se as paisagens
porque existe vida.
Bonita dedicatória, Manuela.
Abraço
Um deserto nunca será solitário......as estrelas são as flores de seu jardim!
Beijinho, Manuela
Bia
agradeço a todos os que me leram
aqui e ali!
Enviar um comentário