Gostava de escadas, escaladas, arranha-céus, torres e mastros.
Quando era pequena dizia que queria voar. Ser pássaro, perguntavam. Não, ser uma menina e voar. Não existe, respondiam. Não acredito, pensava.
Na escola sentia-se mal, o edifício tinha apenas dois andares e o soalho tremia cada vez que passava um autocarro.
Nas aulas de ginástica brilhava, paralelas assimétricas, trave olímpica, trampolim, era como saltar à corda sem pousar os pés no chão.
Possuía apenas um bloco de folhas brancas e um lápis preto, 7B e nele desenhava figuras geométricas, ângulos, triângulos, quadriláteros e cobria-os de asas, penas, plúmulas, filoplumas.
Inquieta no chão, ansiava pelo ar. Um dia disseram-lhe, vês aquele Trapézio? Se vieres connosco ensinamos-te a voar.
Foi, não olhou para trás, na mochila o lápis 7B e o bloco de folhas brancas.
Voou e tornou a voar, com rede, sem rede, com fitas, laços, panos longos como a noite de Inverno, brilhantes como a Estrela Polar.
As pessoas aplaudiam-na, de pé, comovidas com uma leveza que não entendiam, com uma graciosidade que não ousavam invejar.
Cá em baixo, o rapaz das rosas tremia de susto, o coração agitado a cada triplo salto sentindo-se sufocar. Às rosas que vendia, não lhes tirava os espinhos e as senhoras diziam, este rapaz é louco, quem é que compra rosas para se picar.
As rosas são inteiras, respondia, com os seus espinhos e pétalas de veludo. Ninguém retira o calor ao fogo só porque ele pode queimar.
E todos os dias colocava as rosas que não vendia junto do espelho onde ela se penteava e deixava-lhe um recado de amor. Ela pensava, não quero, sempre preso ao chão, tenho medo, estamos em lados opostos não o posso acompanhar.
Uma noite, qualquer coisa se deslocou, um cabelo, um fio, um elo perdido e ela concentrada no seu trabalho ignorava aquele centímetro que a conduziria à queda, à dureza do chão.
O público expirava, Ahh! e acenaram-lhe confundidos e ansiosos.
O rapaz das rosas apertou-as com força contra o peito e balbuciou, meu anjo!
Do alto, ela olhou-o e recordando o veludo dos seus olhos, desenhou no espaço, sem lápis nem folha, a mais perfeita das figuras, corrigindo num segundo a inexactidão do tempo.
Apenas se ouviu um agitar de invisíveis penas.
Quando era pequena dizia que queria voar. Ser pássaro, perguntavam. Não, ser uma menina e voar. Não existe, respondiam. Não acredito, pensava.
Na escola sentia-se mal, o edifício tinha apenas dois andares e o soalho tremia cada vez que passava um autocarro.
Nas aulas de ginástica brilhava, paralelas assimétricas, trave olímpica, trampolim, era como saltar à corda sem pousar os pés no chão.
Possuía apenas um bloco de folhas brancas e um lápis preto, 7B e nele desenhava figuras geométricas, ângulos, triângulos, quadriláteros e cobria-os de asas, penas, plúmulas, filoplumas.
Inquieta no chão, ansiava pelo ar. Um dia disseram-lhe, vês aquele Trapézio? Se vieres connosco ensinamos-te a voar.
Foi, não olhou para trás, na mochila o lápis 7B e o bloco de folhas brancas.
Voou e tornou a voar, com rede, sem rede, com fitas, laços, panos longos como a noite de Inverno, brilhantes como a Estrela Polar.
As pessoas aplaudiam-na, de pé, comovidas com uma leveza que não entendiam, com uma graciosidade que não ousavam invejar.
Cá em baixo, o rapaz das rosas tremia de susto, o coração agitado a cada triplo salto sentindo-se sufocar. Às rosas que vendia, não lhes tirava os espinhos e as senhoras diziam, este rapaz é louco, quem é que compra rosas para se picar.
As rosas são inteiras, respondia, com os seus espinhos e pétalas de veludo. Ninguém retira o calor ao fogo só porque ele pode queimar.
E todos os dias colocava as rosas que não vendia junto do espelho onde ela se penteava e deixava-lhe um recado de amor. Ela pensava, não quero, sempre preso ao chão, tenho medo, estamos em lados opostos não o posso acompanhar.
Uma noite, qualquer coisa se deslocou, um cabelo, um fio, um elo perdido e ela concentrada no seu trabalho ignorava aquele centímetro que a conduziria à queda, à dureza do chão.
O público expirava, Ahh! e acenaram-lhe confundidos e ansiosos.
O rapaz das rosas apertou-as com força contra o peito e balbuciou, meu anjo!
Do alto, ela olhou-o e recordando o veludo dos seus olhos, desenhou no espaço, sem lápis nem folha, a mais perfeita das figuras, corrigindo num segundo a inexactidão do tempo.
Apenas se ouviu um agitar de invisíveis penas.
-
-
Esta é uma página onde se conta, que não precisamos de asas para voar.
-
Manuela Baptista
Estoril, 14 de Novembro 2009
56 comentários:
Lindos sentimentos Abrazo.
guardo esta expressão tão bonita deste conto de encantar e tocar
Ninguém retira o calor ao fogo só porque ele pode queimar.
Beijinho
MANUELA BAPTISTA
Queima
o calor dos sentimentos
que abraço
em teus momentos
alados
e aos tormentos
se lhes sinto o cheiro da rosa
a cor
e o seu esplendor
aos espinhos
acaricio
afago sem ter pavor
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 14 de Novembro de 2009
Ao REBELDE
que abraza,
abraço.
Manuela Baptista
Filomena
guarde a expressão
porque o fogo, esse já a Filomena o tem guardado e faz faíscas sempre que quizer.
Um beijinho
Manuela Baptista
ao Jaime
está bonito, o poema!
Os reis têm inveja das rosas.
MB
"Do alto, ela olhou-o e recordando o veludo dos seus olhos, desenhou no espaço, sem lápis nem folha, a mais perfeita das figuras, corrigindo num segundo a inexactidão do tempo.
Apenas se ouviu um agitar de invisíveis penas."
"Esta é uma página onde se conta, que não precisamos de asas para voar."
Pois não Manuela, apenas precisamos de ter "coração" e muito amor dentro dele.
Afinal, também é romântica e de que maneira...!
Esta foi uma das histórias que mai me encantou.
Beijinhos
Branca
Branca
Eu pensava que todas as minhas histórias eram de amor...
Vá lá, os românticos estão comigo, não estão?
E ainda sobra coração.
Muitos beijinhos
Manuela Baptista
Olá amiga!
Conheci seu cantinho e me encantei...
Parabéns pelo seu talento!
Um domingo cheio de alegrias!
Uma ótima semana!
Beijinhos carinhosos.
Itabira - Brasil
Pois para além da artista acrobata, voadora, eminentemente retratada por detrás do lápis 7B, há por aí também uma romântica, devidamente secundada por um também romântico poeta, consorte, por sinal!
Abraços aos dois,
Outro romântico (fora de prazo)
Zé
Para Itabira, Brasil
à Inês, à sua magia e à alegria
um beijinho
Manuela Baptista
Zé
Pois é, cá em casa somos dois!
Mas fique sabendo, que não existem românticos fora de prazo.
Olhe para o António Lobo Antunes, pensa que ele não é romântico?
E a Sophia? Que graças à sua filha Rita, passou o fim de semana na Ericeira!
Um abraço
Manuela Baptista
Costumo utilizar "o fora de prazo", neste caso, mais como elemento auto-inibidor...pois as diferentes experiências têm-me conduzido a desilusões dolorosas.
Talvez, quem sabe, venha a amar uma pedra!
Quanto à Sophia, bom, já é pelo menos a terceira vez que tenho de a acompanhar, com um dos filhotes. Neste caso, é com a Joana.
Concordo consigo quanto à dificuldade de efabular a história face à vivência actual da miudagem. De qualquer modo a Joana, gostou da acção que cobriu os amores da Vanina, mas já foi preciso muito trabalho para lhe explicar as cenas de Dante.
Também não entendo porque se continua a adoptar este livro há tanto tempo, isto sem demérito para a Sophia, claro.
Uma boa semana,
Zé
Manuela,
Claro que todas as suas histórias são de amor...esta é apenas a de um amor diferente e é muito linda, como são outras, como é a sua atitude, onde se revela uma mulher com muita sensibilidade e amor. Ontem passei pela nossa amiga comum e senti no comentário que tinha acabado de deixar alguma preocupação disfarçada por muito amor numa descrição linda de quem dizia não ter nada para contar e contou tanto...
Com a mesma preocupação eu tinha acabado de tentar saber notícias e desde ontem dei voltas à cabeça sobre a forma de sossegar um coração preocupado como o seu e como não etnho outra forma decidi quebrar um pouco algumas regras sem quebrar privacidades e venho de lá comovida ao voltar a lê-la para lhe dizer que a nosas menina está a seguir o seu conselho, a enfrentar o seu mar entre algumas ondas ondulantes, como aquelas que referiu, segundo ela a "hibernar".
Os românticos estão todos consigo, pode crer e os inteligentes também.
Um Bom Domingo para si e para o Jaime.
Muitos beijinhos
Ressalvo alguns erros, com trocas de letras no teclar apressado:
tenho e nao etnho; nossa e não nosas.
Beijos
Branquíssima!
Obrigada pelas notícias!
Pode sempre escrever para o meu email, está no perfil.
Um beijinho
Manuela Baptista
Zé
Desculpe lá ter-lhe baralhado as filhas!
MB
Não tem nada que pedir desculpa. Talvez não acredite, mas eu próprio as baralho por vezes!
Zé.
Solta medos,
bebe infinitos,
abraça tempestades,
acorda a morte,
veste-te de mar.
Voa livre. Vive.
Um beijinho,
Maria Emília Pires
Manuela,
Que distraída eu sou, nunca me passou pela cabeça ir ao perfil, sou tão pouco curiosa e tão desatenta às vezes, que não vejo o óbvio, sobretudo por causa do romantismo, hihi, o coração anda semper a falar mais alto que a razão. :))
Obrigada.
Os seus contos são singulares, talvez por isso, volto sempre cá a este paralelismo das palavras...
Um beijo
Chris
Exímia mensagem
de Esperança,
Transportando um intenso prazer de viver,
Não precisamos de asas para voar, é bem verdade Manuela,
mas só voa quem o ousa fazer
Voarei...
Quero Voar
para longe? para perto?
Não sei...
Quero voar
com toda a minha leveza
de ternura
de amor
Quero ir ao Vosso encontro
Quero aprender a voar..
E voar
e, num instante,
encontrar-vos
e ficar
Muitos beijinhos Manuela,
Muito bonito este voo.
Dulce
À Maria Emília
com versos
vestidos de mar
um beijinho
Manuela Baptista
...de nada
Branca
MB
Na singularidade
de momentos de partilha
certos
ou
não
um beijo para a Chris
Manuela Baptista
Dulce
até onde vai a nossa ousadia?
num tempo lento
andante
cantabile
ou
veloz
como os pássaros
um beijo
manuela Baptista
Quem sou eu para interpretar os seus magníficos trabalhos, senhora escritora e poetisa?
Partilhar os seus pensamentos, isso sim. Hoje passei batendo-lhe à porta para lhe indicar uma boa amiga que tem a sua actividade profissional ligada ao teatro como encenadora. É uma pessoa extremamente reservada, mas, quem sabe, dado o amor da Manuela pelo teatro, talvez se possam tornar boas amigas?
http://contracenar.blogspot.com
Abraço com ternura.
António
Manela:
Cheguei por último para fechar uma noite que já vai longa e fecho-a brilhantemente com chave de oiro com o teu conto, onde as palavras se misturam com uma magia e ao mesmo tempo um enternecimento de vida, numa serenidade que nos enche o coração e dá vontade de sonhar...com asas ou sem elas...não precisamos de asas para voar...
Se eu fosse, se fosse, se fosse
Um pássaro de chama enamorado
um pássaro de luz tão incendiado
que no silêncio da tua noite me queimasse
Se subisse mais alto, mais alto,e mais voasse,
aí aonde já não há ar, nem voo,
aí, onde a tua mão é água clara,
e não é preciso mendigar consolo,
aí, que saudade!- eu me deixaria
docemente morrer de tanto céu.
Um beijo amigo e uma semana feliz
Graça
Manuela,
Olá.
A minha ousadia sei até onde vai,
as de Outros...
não sei
mas acredito que sim
que como a dos pássaros
também esta aconteça...
Um Bom dia para Si, apesar da chuva, que lenta cai e nos vai lembrando o Outono com as suas cores e o cheirinho a terra molhada,
gosto desta chuvinha
...
mas também preciso do Sol!
Beijinhos,
Dulce
. não precisamos de asas para voar . não precisamos de rosas sem espinhos . não precisamos da distância entre o chão e o mais alto dos céus .
. pairamos . voamos . na linha d`água onde o horizonte é um traço . laço . aço . ou simples.mente um abraço .
. se não precisamos de um espaço, o que faremos ao tempo ? .
. des.necessário seria nesta existência finita . ou mera amplitude para uma curva maior .
. final.mente a recta . meta .
. bel.íssimo Manuela . pois claro, que sim . sempre . sempre .
. deixo um beijo, amplo e total .
. a celebrar os sete sois . as sete luas . as almas nuas . que tão bem sabem contar .
. um dia "roubo" algo daqui . para poder levar tanto . :) .
. paulo .
António
e quem sou eu para falar de flores?
Bata sempre à porta e se ela estiver aberta, pode entrar...
Já fui ao Contracenar, gostei. Obrigada pela ideia, depois logo vejo a cena que posso inventar.
Um beijo para si e para a Isabel
Manuela Baptista
Graça
este poema está muito bonito!
Experimenta dar-lhe uma métrica diferente tirando a pontuação e merecia uma primeira página!
Bora lá amiga!
Um beijo
Manuela Baptista
À Dulce
gostando da chuva, com saudades de sol
partilhando ousadias,
sabendo até onde vai a sua
ignorando eu,
até onde chegou a minha
empresto
nos mais loucos e vermelhos tons de Outono,
as trepadeiras,
que neste momento de céu negro,
vejo pela janela
entopindo telhados e algeroses
mas tão belas
um beijo
Manuela
". se não precisamos de um espaço, o que faremos ao tempo ? ."
é
não sei
estou à procura
mas acho que o tempo nunca se perde, vai estar sempre connosco.
Paulo
dava-lhe um beijo
mas hoje apetece-me dar-lhe
um abraço
para o apertar
sem o quebrar claro!
Manuela
Manuela,
que lindo conto...Não precisamos de asas para voar...Voei,minha amiga,voei nas asas da tua imaginação...
E adorei.
...
Beijinhos
Linda
eu hoje notei, a minha asa esquerda ligeiramente deslocada...mas pensei, é do vento.
Afinal eras tu!
beijinhos
Manuela
Manela:
Obrigada pela dica... vou tentar, embora a prosa seja a minha água.
Este, como tantos outros, foi escrito há uns tempinhos e nunca o editei por achar que não era nenhuma maravilha mas as " tuas asas" foram buscá-lo ao fundo da gaveta...Lembrei-me do meu pássaro!Im beijo e uma noite descansada.
Graça
Manela:
Obrigada pela dica... vou tentar, embora a prosa seja a minha água.
Este, como tantos outros, foi escrito há uns tempinhos e nunca o editei por achar que não era nenhuma maravilha mas as " tuas asas" foram buscá-lo ao fundo da gaveta...Lembrei-me do meu pássaro!Im beijo e uma noite descansada.
Graça
Manela:
Obrigada pela dica... vou tentar, embora a prosa seja a minha água.
Este, como tantos outros, foi escrito há uns tempinhos e nunca o editei por achar que não era nenhuma maravilha mas as " tuas asas" foram buscá-lo ao fundo da gaveta...Lembrei-me do meu pássaro!Im beijo e uma noite descansada.
Graça
Olá Manuela,
Obrigada por ter passado pelo meu «quiosque», que agora virou Livraria Lello e ter deixado lá um haikai, muito interessante!...Está aprovada, mas quem sou eu!?...
Quanto ao seu conto, está cheio de magia e romantismo (ah também sou romântica...). Voar sempre foi um dos anseios do homem, desde Ícaro, mas esse queimou as asas...para voar temos o espírito, não é preciso asas...
Gostei muito de «le spectre de la rose» do Berlioz. Enfim, uma conjugação perfeita, parabéns e beijinhos por tudo de mágico, que me ofereceu.
É bom vir aqui, o mundo parece muito melhor!...
Marisa
Graça!
Estou tripticamente confundida!!!
boa noite...
MB
Marisa
adoro
mexer
cheirar
folhear
virar
revirar
livros
espere aí, que vou ter consigo à Lello!
beijinhos
Manuela Baptista
Manuela
Então vem à Lello e eu sei pela (longa) caixa de comentários à sua maravilhosa história!!??
Não se me zangue,se lhe diga que a minha casa fica na margem oposta(ou paralela) à da Livraria Lello e a porta está fechada apenas no trinco.
Basta tocar.
Ai,a Lello!
A preguiça do olhar entre os livros e o voar da imaginação num tempo infinito.
Afinal a beleza não é efémera.
Ai de si que venha à Lello e não acene para a outra margem ;)
1 abraço.
Ana Cristina
Manuela,
Fez-me voar com asas invisíveis e
respirar o perfume das rosas, de pétalas aveludadas...
senti bater o coração do jovem que se alimentava de amor.
Um anjo não precisa de asas e o amor não tem medo dos espinhos.
Esta sua história encantou-me e pareceu saída do país das maravilhas.
Uma rosa para si, com a missão de lhe entregar um grande beijinho meu
Nini
ir à livraria Lello era assim uma espécie de metáfora saudosa após uma tentativa de construir um poema Haikai...
A Marisa do blog Casos e Acasos é que tem a culpa, com uma foto gigante da Lello e eu gosto do Porto, está visto.
E depois é só atravessar o rio
junto à serra do Pilar
lados opostos e paralelos
deixe a porta no trinco
que eu vou entrar!
um abraço apertadíssimo
Manuela
Canduxa
com quem tenho aprendido a entender os anjos
obrigada por estar aqui
beijinhos
Manuela Baptista
Querida Amiga Manuela
Olá!
Hoje venho aqui deixar-lhe uma poesia,
para Si
E tão a propósito deste Seu "Histórias com mar ao fundo"
Antecipei-me, foi o que foi..
E trouxe a poetisa...
"Há mulheres que trazem o mar nos olhos
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos
Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os Homens...
Há mulheres que são maré em noites de tardes e calma"
Sophia de Mello Breyner Andresen
Faltou o meu Abraçinho,
para Si, grande.
Beijinhos!
Dulce
Dulce
Imagine que eu detentora de quase toda a obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, não conhecia este poema!
É muito bonito e sinto-me lisongeada por me enfiar dentro dele!
Um grande abraço
Manuela
Fátima
produzir e encenar
talvez tenham pontos de referência comuns...
Como nada acontece por acaso, seja bem vinda e obrigada pelas palavras!
um abraço
Manuela Baptista
Lindo conto, viajei junto
Um abraço e uma linda noite
Cris Tarcia
Obrigada!
Um abraço
Manuela Baptista
MANUELA BAPTISTA
Afinal, os comentários ainda continuam a pingar!
Beijos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Novembro de 2009
É o Outono!
MB
Manela:
Não tenho aparecido (nota-se...) ando um pouco atarefada com o blog de Domingo... é especoal!! E não só... vou sair agora para umas compras.
Um beijo
Graça
Graça
os blogs de domingo são especiais?
E o outro do mac? Onde é que ele está?
Manda-me passear com tanta pergunta...
um beijinho
MB
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