myosotis alpestris






Não me esqueço. Dos terrenos rochosos, das zonas montanhosas, da beira dos caminhos.
Paixão, morte e ressurreição. O princípio, uma impressão viva, um amor ardente, uma pena, um pesar maior. A contradição de todos os dias, umas vezes contrição, outras, apenas não.
Não te esqueças. Regressam pequenas e rastejantes, florescem com o calor, azuladas, branqueadas, rosadas. 
Estas são prematuras, chegaram pela Páscoa, para que não as esqueçamos no verão.
























5 comentários:

Jaime Latino Ferreira disse...

MANUELA BAPTISTA



... poema em quatro parágrafos e tons de azul ...



Jaime Latino Ferreira
Estoril, 30 de Março de 2018

Rogério G.V. Pereira disse...

Paixão, morte e ressurreição...
...para que não as esqueçamos no verão

Graça Pires disse...

Como esquecer, Manuela? Tu trazes-nos a Primavera e a Páscoa enfeitadas de miosótis... Belíssimo!
Uma Páscoa cheia de bons momentos.
Um beijo, minha Amiga.

mz disse...

Não me esqueço.
E se me esqueci de lhe desejar uma boa Páscoa, deixo aqui bons votos deste mistério de fé.


Agostinho disse...

Ao tempo que isso lá vai,
a páscoa da ressurreição
Para mim não!
Se é isso que me motiva:
dar corda às pernas, aos olhos,
abrir o peito ao ar,
para que o pulsar
não morra e, depois,
perca o voltar.

Bj.